



Bom\Muito Bom.
Os Vingadores, como muitos concordam, é um dos filmes mais esperados e mais ambiciosos dos últimos anos. Desde 2008, com Homem de Ferro e Incrível Hulk, a Marvel começou a atiçar os fãs com cenas pós-créditos que davam uma iniciada em um filme que juntaria vários heróis em um só filme. Depois de anos de espera, os fãs da revista de quadrinhos podem experimentar ver na tela grande homem de ferro e Hulk lutando juntos, e ainda melhor, em 3D ou até na tela colossal e no som estremessedor das salas Imax.A trama, bastante fraca e previsível diga-se de passagem, começa com Loki, o irmão de Thor, conseguindo passar de Asgard para a Terra através de um portal. Ele deseja, através de poderes, escravizar a humanidade. Para evitar, o diretor da S.H.I.E.L.D, Nicky Flury, põe em prática a iniciativa Os Vingadores, que consiste em reunir um grupo de pessoas especiais para que, quando a humanidade corresse risco, o que começa a acontecer, eles evitassem.
Para começar a crítica, tenho que ressaltar que Os Vingadores me fez lembrar de uma coisa: é perigoso entrar em uma sala de cinema esperando demais de um filme. Eu entrei na sala de Os Vingadores esperando um dos grandes filmes dos últimos anos, como muitos estavam comentando que o filme é desde que ele estreiou. Tenho que dizer que perto da minha expectativa, eu me decepcionei. Digamos que com menos erros de roteiro e alguns acertos a mais, Os Vingadores me lembrou um poco a fórmula de Michael Bay com seu Transformers 3 de 2011 (trama rala e muita, mas muita ação e efeitos visuais hipnotizantes).
De maneira alguma estou falando que Os Vingadores é um filme ruim. É sim um filme que consegue trazer o que propôs. Sabe dar tempo para cada herói ser aprofundado, sabe amarrar bem as situações, e assim, consegue, até certo ponto, envolver o espectador na história. Mas ainda sim a previsibilidade reina e o filme termina do modo mais óbvio possível.
Vale a pena ressaltar o trabalho do diretor Joss Whedon. Quando o roteiro falha, Whedon está lá para preencher os buracos e dar uma sobrevida a trama que quase começa a falhar. Ele também possui o talento de filmar a ação. Acompanhado de efeitos visuais da mais altíssima qualidade e do mais excelente apuro técnico (que ficam ainda melhores com o 3D), ele cria cenas de ação colossais e impressionantes, que apenas ficariam melhor se soassem menos gratuitas e o roteiro se preocupasse mais em dar um real motivo para elas estarem acontecendo (como fez o excelente Missão Impossível 4 do ano passado).
Mas apesar dos erros, e eles são sim presentes, é sempre muito legal ver Thor, Homem de Ferro e Capitão América lutando um contra o otro, ou os três, junto com Hulk, Viuva Negra e Arqueiro, se apoiando contra monstros gigantescos do espaço que colocam os prédios de Nova York em pedaços. Apesar da trama fraca incomodar, a produção caríssima, a direção certeira e alguns acertos no roteiro tornam o filme satisfatório.
Produção: EUA, 2012.
Título original: The Avengers.
Direção: Joss Whedon.
Elenco: Robert Downew Jr, Chris Evans, Chris Hemsworth, Eric Bana, Scarlett Johansson, Jeremy Reener, Stellan Skarsgard, Tom Hiddleston e Samuel L. Jackson.
Distribuição: Paramount.
Data de estréia: 27\04\2012.
Ação - 2h 22 min (142 minutos).
Classificação indicativa 12 anos.

O primeiro Fúria de Titãs foi um fracasso de crítica e público. O filme agradou a poucos, e foi muito criticado, principalmente, pela porca e mentirosa conversão para o 3D. Apesar disso, o filme se saiu bem nas bilheterias, obviamente o único motivo para ganhar uma continuação 2 anos depois. Eu não achei o primeiro filme tão ruim, apenas achei bastante descartável, e o segundo episódio é praticamente igual.
Em 1999, American Pie conquistou o público adolescente com um humor que apostava para sexo, besteiras e confusões. A baixaria rolava solta na tela, mas conseguia fazer o espectador rir, apesar de um certo apelo de vulgaridade. Apesar de conseguir fazer o espectador rir e se divertir, o primeiro American Pie é extremamente carente de qualquer característica que o classificasse como um filme realmente bom. O filme praticamente não tem um roteiro, nem direção ou nem atuações boas. Dos dois próximos capítulos (ignorando a sequência de filmes deploráveis lançados direto em DVD), a situação piorava mais ainda. Eram piadas totalmente sem graça e os filmes eram ainda mais carentes de um roteiro, ou melhor, de uma história qualquer.
Classificação indicativa 16 anos.


Titanic é um dos maiores filmes do cinema. Mesmo quem não gosta do filme, não pode negar: o número de pessoas que gostam do filme é gigantesco e conseguir ser a maior bilheteria da história do cinema durante 12 anos prova que o sucesso é grande. James Cameron, como quase sempre faz em seus filmes (inclusive com Avatar, que em 2010 conseguiu o posto de maior bilheteria do cinema, tirando a posição de Titanic), transforma uma história aparentemente simples em algo espetacular. Como todos sabem, a trama de Titanic não guarda nenhum segredo. É uma relação amorosa gigantesca entre duas pessoas a bordo do grande navio que afundou há extamente 100 anos atrás (14 de abril de 1912).


Jason Reitman, que chamou atenção com Amor Sem Escalas, faz uma parceria com a excelente roteirista de Juno e traz mais uma mistura de comédia e drama com Jovens Adultos, que estréia nesse dia 6 de abril nos cinemas brasileiros. Felizmente, todos os acertos que Reitman trouxe nos seu primeiro grande sucesso, ele traz de novo. A história bem contada, a direção certeira, atuações excelentes, ironia, etc...

