Marcadores

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Bilheterias brasileiras 23.12


 . O final de semana foi extremamente fraco para o cinema no Brasil, obviamente por causa da véspera de Natal e pelo Natal. Missão Impossível: Protocolo Fantasma liderou as bilheterias, com R$ 2,1 milhões, assim como fez nas bilheterias americanas. O Gato de Botas, que liderava antes, foi para a segunda posição. Depois de mais um de um mês em cartaz, Amanhecer: Parte 1 continua entre os cinco mais vistos, na terceira posição. A estréia Tudo Pelo Poder conseguiu apenas a sétima posição, e a outra estréia, A Fera, conseguiu a nona posição. As pré-estréias Imortais e Alvin e os Esquilos 3 conseguiram a quinta e nona posições, respectivamente. Confira os dez mais vistos:

1 - Missão Impossível: Protocolo Fantasma (R$ 2,1 milhões).
2 - O Gato de Botas (R$ 1,4 milhão).
3 - A Saga Crepúsculo: Amanhecer - Parte 1 (R$ 453 mil).
4 - Compramos um Zoológico (R$ 376 mil).
5 - Imortais (R$ 368 mil).
6 - Roubo nas Alturas (R$ 250 mil).
7 - Tudo Pelo Poder (R$ 236 mil).
8 - Alvin e os Esquilos 3 (R$ 136 mil).
9 - A Fera (R$ 125 mil).
10 - Noite de Ano Novo (R$ 99 mil)

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Filme - Imortais.

 CRÍTICA.
Produção: EUA, 2011.
Título original: Immortals.
Direção: Tarsem Singh.
Elenco: Henry Cavill, Freida Pinto, Mickey Rourke, Luke Evans, John Hurt, Kellan Lutz e Stephen Dorff.
Distribuição: Imagem Filmes.
Data de estréia: 30/12/2011.
Aventura; Ação - 1h 50min (110 minutos).
 Classificação indicativa 16 anos (cenas fortes de violência e sexo).

Sinopse: O rei Hiperion quer se vingar dos deuseus. Para isso, ele começa uma busca frenética pelo arco de Épiro, que poderá liberar os titãs, antigos rivais dos deuses que foram derrotados e aprisionados em uma antiga e sanguinolenta guerra. Hiperion não mede esforços para alcançar seu objetivo e elimina qualquer um que atrapalhar seu caminho. Quando ele mata a mãe do jovem Theseus, o guerreiro acaba se alimentando de um enorme desejo de vingança.

  
  
  
  
 

Crítica - Imortais.

 Ruim/Regular.

 Se 300 fez muito sucesso e agradou quase todos, por que não insistir em mais um filme praticamente igual? É nesse sentido que chega Imortais, último filme que entra em cartaz em 2011. Mas o resultado é pura decepção. Os produtores de 300 trazem um filme visualmente bonito e com algumas razoáveis cenas de ação, mas que tem um roteiro totalmente pífio.

 . A história, totalmente parecida com Fúria de Titãs e seus derivados, é de Theseus. Ele parte em uma jornada de vingança contra o rei Hiperion. A relação entre os dois é que o rei está em uma busca frenética pelo arco de Épiro, que poderá liberar os titãs, inimigos dos Deuses que foram derrotados em uma antiga guerra milenar e foram aprisionados. Assim, Hiperion não mede esforços e elimina qualquer um que apareça em sua caminho. Quando ele vai parar no povoado de Theseus, acaba matando a mãe do guerreiro, o que causa a tal rivalidade.

 . O diretor Tarsem Singh traz algumas qualidades técnicas bacanas, como efeitos visuais, fotografia e algumas cenas de ação bem coreografadas. À essas características adiciona um elenco cheio de rostos bonitos, todos exibindo seus corpos, e acha que assim o filme ficará bom. Se engana. Imortais tem um roteiro desastroso, totalmente infantil. A história não funciona, o filme dá sono, toda hora situações fáceis e banais são usadas para que a trama se desenrole. A impressão que dá é que o roteiro foi escrito por uma criança de 10 anos. Ironias à parte, mas por alguém com talento não foi, pois o roteiro de Imortais parece ser inspirado nos piores e mais típicos filmes de Sessão da Tarde.

 . Além do péssimo roteiro, ainda temos fracas atuações. Henry Cavill interpreta um Theseus enfadonho e sem o minímo de carisma. Freida Pinto sabe trazer beleza, mas de atuação não foi o mesmo trabalho que fez em Quem Quer Ser um Milionário? Mickey Rourke é o que mais se salva, e até se esforça para que o rei Hiperion seja um bom vilão, mas ele é impedido pelo fraco roteiro e pela fraca direção de Tarsem Singh, que até sabe filmar bem algumas cenas de ação, mas é desastroso em contar uma história ou dirigir o elenco.

 . No final Imortais é um filme que não vale nenhum centavo do ingresso. Quem se diverte com os mais previsíveis e mal-feitos filmes de Sessão da Tarde até pode se divertir, principalmente quem espera muita violência e sangue (sim, a violência é bastante gratuita e apelativa, lembrando bastante o remake Conan: O Bárbaro), mas quem espera mais do que uma historinha chula de aventura e mais do que um visual bacana, irá sair da sessão frustado. Vale mais a pena rever 300.

INDICAÇÕES AO PRÊMIO MELHORES DO ANO 2012 - 11/01/2012.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Filme - Missão Impossível: Protocolo Fantasma.

 CRÍTICA.
Produção: EUA, 2011.
Título original: Mission Impossible - Ghost Protocol.
Direção: Brad Bird.
Elenco: Tom Cruise, Simon Pegg, Jeremy Reener, Paula Patton, Josh Hollowoy, Tom Wilkinson, Anil Kapoor, Miraj Grbic, Léa Seydoux, Michael Nyqvist e Michelle Monaghan.
Distribuição: Paramount.
Data de estréia: 21/12/2011.
Ação; Aventura - 2h 12 min (132 minutos).
 Classificação indicativa 12 anos.

Sinopse: Ethan Hunt e sua equipe estão realizando uma missão que, se bem-sucedida, irá impedir uma guerra nuclar. Contudo não é o que acontece, já que outro grupo de agentes secretos estão presentes, prejudicando a missão e explodindo o local. Agora, além de serem acusados da explosão, Ethan e sua equipe irão tentar concluir a missão fracassada.

  
  
  
  
  
  

Crítica - Missão Impossível: Protocolo Fantasma.

 Muito Bom.

 Para mim, a série Missão Impossível só foi melhorando a cada filme. Nunca simpatizei muito com o primeiro filme, contudo a continuação, dirigida por John Woo, já conseguiu ser uma razoável sessão pipoca. Em 2006, J.J. Abrams trouxe o ótimo terceiro filme, de longe o mais coerente, divertido e bem-feito de todos. Depois de cinco anos de jejum, chega o quarto episódio, dessa vez comandado por Brian Bird, diretor de grandes animações, como Ratatouille e Os Incríveis.

 . Ethan Hunt tem uma nova missão: ficar em posse de arquivos confidenciais com códigos, que permitem o uso de mísseis para explosões. Para isso, ele terá que se infiltrar no Kremlin. Contudo, tudo daria certo se outro grupo de agentes secretos não estivessem no mesmo lugar e com o mesmo objetivo, ainda mais quando decidem explodir o lugar. Após a explosão, Ethan e sua equipe são considerados culpados pela explosão, além de não terem conseguido os arquivos. Além de terem que lidar com a culpa pela explosão, eles tentarão impedir um guerra nuclear.

 . Felizmente, dessa vez o acerto foi em cheio, e se Protocolo Fantasma não consegue ser o melhor da série, ao menos fica ao mesmo nível do até então melhor de todos, o terceiro. O motivo de o filme ser tão bom é o roteiro e a direção. O primeiro é simplesmente excelente. Fantasticamente escrito, ele faz com que a história flua na tela de maneira fantástica. Sem complicações na história e sem muita mirabolância. A trama apenas vai sendo contada de maneira fantástica e extremamente inteligente, com ótimas cenas de ação que em momento nenhum soam desnecessárias ou gratuitas. Juntando a isso temos ainda personagens muito bem construídos. Todos humanos, cômicos e normais, mas ainda sim super agentes, o que cria uma interessante simpatia de todos com a platéia.

 . O que realmente estava criando certos receios era o fato de um diretor de desenhos animados partir para a direção de um filme de ação frenética. Mas, felizmente, Brad Bird não fez feio. Ele sabe muito bem dirigir os atores, assim como filmar as cenas de ação, e principalmente sabe como contar uma história. Aqui, a trama se desenrola ao mesmo estilo que ele já usou em animações como Os Incríveis. De maneira simples, mas nunca sem qualidade.

 . Protocolo Fantasma vale cada centavo do ingresso. A proposta é diversão, mas não é por isso que a qualidade precisa ser deixada de lado. O filme é inteligente, com cenas de ação de tirar o fôlego, extremamente divertido, e muito bem-feito. Não somente nas qualidades técnicas, como trilha sonora, efeitos visuais e sonoros, mas principalmente na hora de saber contar uma história, que flui de maneira tão fantástica e harmônica. Um filme com um roteiro tão bem-feito, tão bem coreografado, tão bem filmado, com atuações tão boas e tão bem finalizado não pode escapar aos olhos de ninguém.
 .

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Filme - Tudo Pelo Poder.

 CRÍTICA
Produção: EUA, 2011.
Título original: The Ides of March.
Direção: George Clooney.
Elenco: Ryan Gosling, George Clooney, Evan Rachel Wood, Philip Seymour Hoffman, Paul Giamatti, Marisa Tomei e Max Minghella.
Premiações: Globo de Ouro 2012 - Indicações: Melhor Filme Drama, Melhor Diretor (George Clooney), Melhor Ator Drama (Ryan Gosling) e Melhor Roteiro.
Distribuição: California Filmes.
Data de estréia: 23/12/2011.
Drama - 1h 40 min (100 minutos).
 Classificação indicativa 12 anos.

Sinopse: Um acessor de um candidato à presidência acaba descobrindo certos podres na vida do homem para quem trabalha. Isso faz com que a sua reputação acabe manchada.