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quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Crítica - Missão Impossível: Protocolo Fantasma.

 Muito Bom.

 Para mim, a série Missão Impossível só foi melhorando a cada filme. Nunca simpatizei muito com o primeiro filme, contudo a continuação, dirigida por John Woo, já conseguiu ser uma razoável sessão pipoca. Em 2006, J.J. Abrams trouxe o ótimo terceiro filme, de longe o mais coerente, divertido e bem-feito de todos. Depois de cinco anos de jejum, chega o quarto episódio, dessa vez comandado por Brian Bird, diretor de grandes animações, como Ratatouille e Os Incríveis.

 . Ethan Hunt tem uma nova missão: ficar em posse de arquivos confidenciais com códigos, que permitem o uso de mísseis para explosões. Para isso, ele terá que se infiltrar no Kremlin. Contudo, tudo daria certo se outro grupo de agentes secretos não estivessem no mesmo lugar e com o mesmo objetivo, ainda mais quando decidem explodir o lugar. Após a explosão, Ethan e sua equipe são considerados culpados pela explosão, além de não terem conseguido os arquivos. Além de terem que lidar com a culpa pela explosão, eles tentarão impedir um guerra nuclear.

 . Felizmente, dessa vez o acerto foi em cheio, e se Protocolo Fantasma não consegue ser o melhor da série, ao menos fica ao mesmo nível do até então melhor de todos, o terceiro. O motivo de o filme ser tão bom é o roteiro e a direção. O primeiro é simplesmente excelente. Fantasticamente escrito, ele faz com que a história flua na tela de maneira fantástica. Sem complicações na história e sem muita mirabolância. A trama apenas vai sendo contada de maneira fantástica e extremamente inteligente, com ótimas cenas de ação que em momento nenhum soam desnecessárias ou gratuitas. Juntando a isso temos ainda personagens muito bem construídos. Todos humanos, cômicos e normais, mas ainda sim super agentes, o que cria uma interessante simpatia de todos com a platéia.

 . O que realmente estava criando certos receios era o fato de um diretor de desenhos animados partir para a direção de um filme de ação frenética. Mas, felizmente, Brad Bird não fez feio. Ele sabe muito bem dirigir os atores, assim como filmar as cenas de ação, e principalmente sabe como contar uma história. Aqui, a trama se desenrola ao mesmo estilo que ele já usou em animações como Os Incríveis. De maneira simples, mas nunca sem qualidade.

 . Protocolo Fantasma vale cada centavo do ingresso. A proposta é diversão, mas não é por isso que a qualidade precisa ser deixada de lado. O filme é inteligente, com cenas de ação de tirar o fôlego, extremamente divertido, e muito bem-feito. Não somente nas qualidades técnicas, como trilha sonora, efeitos visuais e sonoros, mas principalmente na hora de saber contar uma história, que flui de maneira tão fantástica e harmônica. Um filme com um roteiro tão bem-feito, tão bem coreografado, tão bem filmado, com atuações tão boas e tão bem finalizado não pode escapar aos olhos de ninguém.
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