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quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Crítica - Professora sem Classe.

 Regular/Bom.

 Uma coisa é certa: Professora sem Classe tem uma qualidade, que é ser totalmente politicamente incorreto e besterento e, em nenhuma hora, tenta esconder isso. É um filme que vem com o intuito de quebrar regras que o cinema e principalmente a sociedade vive hoje em dia. Logo, nada melhor do que trazer um filme totalmente escrachado, que não tem medo dos limites, trazendo cenas de sexo, drogas, nudez e linguajar obsceno sem o mínimo de receio. Se você embarcar no espírito do filme funciona, se você não embarcar não funciona, apesar de ser impossível rir com algumas cenas que passam um pouco o limite da vulgaridade.

 . A história (sinceramente um tanto estúpida), é da professora do primário Elizabeth Halsey. Após ser chutada pelo seu marido, ele decide partir em um busca de um novo partido, que a possa sustentar. Ela acaba conhecendo um novo professor nerd da escola e acredita que é nele que ela deve insistir. Contudo, Elizabeth descobre que o tal professor é apaixonado por mulher com seios grandes, o que faz com que ela fique desesperada para conseguir dinheiro e implantar silicone. A partir daí, o filme só fala disso.

 . Idiota? Sim, e muito. Um filme que fala praticamente apenas de uma professora sem juízo que precisa de dinheiro para implantar silicone não é muito atrativo. Mas o bacana de Professora sem Classe é que o filme não tem vergonha do que é. O diretor Jake Kasdan constrói uma personagem totalmente politicamente incorreta, sem regras, sem o minímo de juízo. E a história acaba assumindo as mesmas características. Algumas cenas são bastante engraçadas, outras, como eu já disse, conseguem ultrapassar o limite da vulgaridade e se tornam constrangedoras.

 . Cameron Diaz está bem em seu papel, trazendo bastante vida à personagem. Já o resto do elenco se sai muito mal: Justin Timberlake traz uma atuação apagada para um personagem pé no saco e Jason Seagal também fica muito apagado em seu personagem. Professora Sem Classe tem seus erros, mas no fundo também tem suas qualidades. Esqueça aqueles clichês românticos de lição de moral: o filme é incorreto e besterol do começo ao fim, e não tem miníma vergonha disso. Em uma sociedade tão controladora, conservadora e politicamente correta como vivemos, e com filmes que sempre tentam apelar para a velha lição de moral, um filme como esse, por mais que seja ruim em algumas cenas, se mostra diferente e até corajoso.

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