



Bom.
Em 2004, um dos filmes mais esperados daquela época foi lançado: Shrek 2. A continuação do enorme sucesso de 2001 estourou nas bilheterias e conquistou as críticas e o público tanto quanto o original. Além de tudo isso, tivemos um grande destaque no filme: o novo personagem O Gato de Botas. Clássico e conhecido por muitos, o gato foi criado de forma magistral pela Dream Works, sendo fiel ao personagem original criado nas histórias e ainda trazendo muito charme para a nova versão. O problema é que ano passado o último filme da série Shrek foi lançado, e agora a Dream Works precisa de outro rendedor de verdinhas. . É nesse sentido que surge O Gato de Botas. Quando anunciaram a produção da animação, todos torceram um pouco o nariz. Quando a publicidade do filme começou a surgir, a empolgação foi um pouco maior. E, felizmente, o filme não decepciona. Se mostrando como um dos maiores sucessos de bilheteria desse ano, o filme é divertido e sagaz, apesar de pecar um pouco na criatividade em algumas cenas.
. A intenção do desenho é mostrar o que o tal Gato de Botas fazia antes de virar um grande amigo de Shrek (felizmente, o filme sabe andar sozinho e não se em nada nos filmes do ogro). O gato vive perambulando pelas cidades do México, roubando para poder sobreviver. A sua próxima missão é roubar os feijões mágicos, que estão nas mãos dos ladrões Jack e Jill. Contudo, esse nova missão pode levar o gato a reencontrar um grande amigo do passado. Amizade, aliás, que trouxe muitas feridas.
. O Gato de Botas, com certeza, não é uma das animações mais criativas. Em seus 90 minutos, é grande o número de cenas que se apoiam nos clichês do gênero e nas piadas também. O desenho não tem a originalidade e criatividade de Shrek. Uma prova disso é se aproveitar de uma história já existente: João e o Pé de Feijão (felizmente, o filme não insulta a história em nenhuma cena, adaptando-a com certa magia e simpatia). O roteiro se apoia em lições de moral como perdão, seja você mesmo, família, trabalho em equipe... Nada que não tenha sido explorado por várias animações já produzidas.
. Mas que não é um roteiro mediano compensado por um enredo ágil e inteligente? O resultado é mais um desses filmes que no cru não tem nada de mais, mas consegue ter um humor inteligente, um ritmo ágil, uma história bem contada, personagens simpáticos... A animação é de qualidade, auxiliada pelas cores quentes e vivas e uma direção de arte de ponta. O Gato de Botas não chega à qualidade de roteiro e criatividade da série Shrek, mas consegue ser bem humorado, divertido e bem contado.
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