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sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Crítica - Reféns.

 Ruim / Regular.

 Reféns até tem capacidade de levar um bom número de pessoas para o cinema. Além do trailer que até chama a atenção do espectador e ser dirigido por Joel Schumacher, que já realizou bons suspense como Por um Fio, é, principalmente chamativo por trazer Nicolas Cage e Nicole Kidman como protagonistas. Mas tudo, sem dúvidas, não passa de uma baita de uma cilada. Para quem não exige quase nada quando entra na sala de cinema, até pode sair satisfeito da sessão. Para quem tem o mínimo noção de qualidade, vai perceber na hora que você já viu essa história várias vezes, mas com filmes muito melhores.

 . Kyle e Sarah Miller formam um casal aparentemente perfeito. Ele tem um excelente emprego que lhe garante e garante a sua família os melhores dos confortos, como é visível pela casa em que moram. Em um dia, a filha dos dois, Avery, decide fugir de casa para ir à uma festa com as amigas ricas e sem juízo, ao mesmo tempo em que eles são surpreendidos por um grupo de bandidos, que os fazem de reféns, afim de tirar a fortuna que está dentro do cofre de Kyle.

 . O grande problema de Reféns não é a história batida. Quantos filmes vemos por aí em que a história não se difere em nada de muitos outros filmes, porém um bom roteiro consegue salvar tudo? Infelizmente, não acaba sendo o caso de Reféns. O filme tem um roteiro pífio, fraco e mal-feito. Os clichês estão presentes à toda hora, não há tensão suficiente para prender o espectador na tela, os personagens são mal construídos e irritantes, como bandidos que soam mais para ridículos do que para assustadores. Nem para os mocinhos o espectador consegue torcer muito. De Nicolas Cage nem se precisa dizer muito; o ator realiza a mesma cara de canastrão que realiza em todos filmes.

 . No final, há uma reviravolta que até consegue soar bacana, mas tudo soa sem sal, sem emoção, como todas as outras cenas que ocorrem nos outros 90 minutos de filme. Em resumo, Reféns é aquele típico filme ruim, fraco, que não vale a pena o preço do ingresso. É sem sal, sem emoção, ridículo em algumas cenas e mal-feito em muitas outras. Para quem não exige nada, razoável, para quem exige, se salva em pouquíssimas cenas. Você ganha mais revendo suspenses como O Quarto do Pânico, ou mesmo Por um Fio, suspense também dirigido por Schumacher em que o diretor conseguiu acertar em cheio.

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