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quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Crítica - 50%

 Bom/Muito Bom.

 A lista de filmes bons que são ignorados pelas distribuidoras brasileiras não é curta. 50% é mais um desses filmes. Agradou a crítica americana, mas caiu no esquecimento no quesito de bilheteria. Quando isso acontece, já é previsível: o filme será lançado direto em home vídeo no Brasil. Pois é, mas vale a pena passar nas locadoras e alugar o filme.

 . O jovem Adam tem um vida totalmente calma e nunca fez nada de errado. Ao contrário do que deveria acontecer, ele acaba contraindo um câncer na coluna, notícia que o pega, realmente, de surpresa. Com essa doença entrando em sua vida, Adam começa a rever sua vida e as pessoas que realmente estarão lutando por ele.

 . Com o elenco que o filme possui, nem é necessário dizer que as atuações são ótimas. Joseph Gordon-Levitt mostra mais uma vez que é um dos grandes atores da atualidade, provando que tem capacidade para interpretar qualquer papel. Seth Rogen faz muito bem o amigo totalmente incorreto e sem juízo, e Anjelica Huston, há tempos sem aparecer em um filme, mata as saudades em uma atuação fascinante, conseguindo interpretar muito bem a complicada personagem que vive, conseguindo até emocionar em algumas cenas.

 . O roteiro é totalmente inteligente e sagaz. Transita, fluentemente, do humor ao drama, justamente o que acontece com o personagem Adam. A história, ao decorrer do longa, se mostra uma verdadeira lição de vida. Quem nunca sentiu que desperdiçou tempo de sua vida? Que poderia ter vivido mais? É assim que Adam começa a ver sua própria vida, quando sabe que ela, talvez, pode acabar.

 . E é inevitável. Após todas as lições de vida e reflexões que 50% passa para o espectador (sem ser piegas em nenhuma cena), o final acaba possuindo uma razoável carga dramática, que traz ainda mais emoção para a história. Um filme com ótimas atuações, um roteiro inteligente e uma direção firme. Três das principais coisas para um filme ser bom. E 50% as consegue.

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