Crítica - Sherlock Holmes: O Jogo de Sombras.

 Bom.

 Se o primeiro fez sucesso e agradou muita gente, por que não fazer um segundo? Esse dilema já é velho e é inserido nele que vem Sherlock Holmes 2, continuação do filme de 2010. Eu nunca simpatizei tanto com o primeiro filme. Foi um filme razoável, com uma personalidade bastante própria, mas alguma coisa me incomondou. Eu achei o desenrolar da trama muito lento, muita arrastado. Infelizmente, essa característica continua no segundo filme. Mas, ao mesmo tempo, felizmente, é a única coisa no filme que me decepcionou.

 . Watson está para se casar, e está abandonando Holmes sozinho em suas investigações. Mas o antigo amigo o convence a não abandoná-lo quando diz que precisa de sua ajuda. Holmes precisa deter o Professor Moriaty, um homem aparentemente comum, mas que é a genial mente por trás de uma série de atentados terroristas, que causaram uma grande guerra entre a Alemanha e a França e estão prestes a causar uma grande guerra em toda a Europa.

 . Para quem gostou do primeiro, não pode perder Sherlock Holmes 2 de jeito nenhum. O filme tem o mesmo senso de humor do antecessor, cenas de ação ainda mais competentes (realmente são muito boas), uma história mais envolvente e a mesma qualidade na parte técnica, como a impecável direção de arte e o ótimo figurino. E para quem não gostou, vale a pena arriscar. Apesar de a trama se desenrolar de forma bastante similar, a história consegue fluir de maneira melhor, e reforçando o que já disse, o filme se torna mais envolvente.

 . As atuações continuam ótimas. Robert Downey Jr continua caindo como uma luva para o papel de Holmes, e Jude Law continua interpretando tão bem quanto o Dr. Watson. Guy Ritchie traz exatamente o mesmo estilo de filmagem do primeiro para esse novo (algumas imagens que são divididas em câmera lenta e em filmagem rápida, além das explicações de Holmes para os acontecimentos enquanto os mesmos são filmados). Sherlock Holmes 2 é um interessante filme e um blockbuster acima da média. Pode não ter o fantástico roteiro de Missão Impossível 4, por exemplo, mas é um filme com uma personalidade extremamente própria, e que tem cenas bastante inteligentes (como o desfecho final, quando Holmes e o Professor Moriaty discutem  sobre um caderno ao mesmo tempo em que jogam xadrez). Tem algumas falhas, mas também tem muitos acertos.